tag:blogger.com,1999:blog-34509043229823433202024-03-13T10:30:47.927-07:00CONTEÚDO JUDÁICO"Este blog se propõe a oferecer um espaço para o conhecimento e debate de temas relacionados ao judaísmo, sua origem, história, pensamento e prática das várias correntes. Estaremos abordando, entre outros assuntos, os momentos marcantes do ciclo de vida, do calendário, as tradições e as questões que eles sucitam".Conteúdo Judáicohttp://www.blogger.com/profile/02901721979094758549noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-3450904322982343320.post-112473186612260352010-09-16T05:53:00.000-07:002010-09-16T05:55:40.348-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6uVGNOsyUjENKGlJHXFFpR7cLOM3tySjPVA8L7x0jWsxPSRZFsdoyJnmgqas-gg-JTb8oBcK608mzkMcbHExgQoPN2U-v-0H5i6ddQuBdXNIblK4XoOItRl0AffGQC3EhWqFasbCDDtAb/s1600/Kinder_Mail.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 238px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6uVGNOsyUjENKGlJHXFFpR7cLOM3tySjPVA8L7x0jWsxPSRZFsdoyJnmgqas-gg-JTb8oBcK608mzkMcbHExgQoPN2U-v-0H5i6ddQuBdXNIblK4XoOItRl0AffGQC3EhWqFasbCDDtAb/s400/Kinder_Mail.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5517494041954980594" /></a>Conteúdo Judáicohttp://www.blogger.com/profile/02901721979094758549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3450904322982343320.post-5394631051524476042010-08-03T03:13:00.000-07:002010-08-03T03:22:21.378-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYMwIasoKzYxAwsso5xwLEYNmRQHshgZQwGjN5bonbpgfPL3KD3ilnYq8dVWn3XTEYihhY3MXy_zjYtjVZijyu3koOieBmY8tnIvKgsU9ImYqCBX8KmrA-nbT6blMHPMzZvyHAcHrNObLp/s1600/MOV07958_0001.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 384px; height: 288px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYMwIasoKzYxAwsso5xwLEYNmRQHshgZQwGjN5bonbpgfPL3KD3ilnYq8dVWn3XTEYihhY3MXy_zjYtjVZijyu3koOieBmY8tnIvKgsU9ImYqCBX8KmrA-nbT6blMHPMzZvyHAcHrNObLp/s400/MOV07958_0001.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5501126965247009938" /></a>Conteúdo Judáicohttp://www.blogger.com/profile/02901721979094758549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3450904322982343320.post-28475564475225203522010-08-02T08:30:00.000-07:002010-08-02T08:32:05.984-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRpKl-Tc0HaRch1iT4mgjpyMqU5Esu3RUwRND5HvKOOqve_Dy_cvBQWZJZDKoLVmtHI0fkuOijVgPVOSOJxOTqQRgS-jyLkLZyz2E4jp4VXAdNR94wl-wJUdfUZJne3mLiK6pgXjG20ole/s1600/DSC08001.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRpKl-Tc0HaRch1iT4mgjpyMqU5Esu3RUwRND5HvKOOqve_Dy_cvBQWZJZDKoLVmtHI0fkuOijVgPVOSOJxOTqQRgS-jyLkLZyz2E4jp4VXAdNR94wl-wJUdfUZJne3mLiK6pgXjG20ole/s400/DSC08001.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500835673983219074" /></a>Conteúdo Judáicohttp://www.blogger.com/profile/02901721979094758549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3450904322982343320.post-30090864438560876302010-08-02T08:24:00.000-07:002010-08-02T08:27:36.170-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcgSEqv2bGT4uXF0eW0c8SPwnKzPsryZDjguDCLwQV-_XDK5N-q_21zToi2nnIJeNl7fpJoDfQaeIjcnNci4x7-BijNEdJQl9JvjCRAlh7PSEFnqaoqyKJdg3gU7MGMHnYWxzb081fHD9D/s1600/DSC08053.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcgSEqv2bGT4uXF0eW0c8SPwnKzPsryZDjguDCLwQV-_XDK5N-q_21zToi2nnIJeNl7fpJoDfQaeIjcnNci4x7-BijNEdJQl9JvjCRAlh7PSEFnqaoqyKJdg3gU7MGMHnYWxzb081fHD9D/s400/DSC08053.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500834370294990338" /></a>Conteúdo Judáicohttp://www.blogger.com/profile/02901721979094758549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3450904322982343320.post-23811783432596331452010-08-02T08:15:00.000-07:002010-08-02T08:18:45.625-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQQr_2GEXsiZCIBHfYU11f5mUsYFJtuKWKW2qSnsA-xmqIk2BzWJNwj0OGE3GiA0nbx2VuhcsJsC82n7A9lOg-e4dUExhwsCiUnfg495VkTbd6UhvwajFhEjFBsy08byoNIs9UNOggDNzk/s1600/DSC08053.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQQr_2GEXsiZCIBHfYU11f5mUsYFJtuKWKW2qSnsA-xmqIk2BzWJNwj0OGE3GiA0nbx2VuhcsJsC82n7A9lOg-e4dUExhwsCiUnfg495VkTbd6UhvwajFhEjFBsy08byoNIs9UNOggDNzk/s400/DSC08053.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500832225176299842" /></a>Conteúdo Judáicohttp://www.blogger.com/profile/02901721979094758549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3450904322982343320.post-50082938799936862802010-02-26T07:14:00.000-08:002010-02-26T07:19:33.758-08:00PURIM 5770<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTc6E8327BFw_HebPftX7iDdEdzG01hAw3fAWjJrRZt8tsNvRorBdKGc-x1HZ6apN5Fy1rntwIezdm2O36c_5X-QRNPFYrY6Hy5vyAAR5089ssm7HAzDGZnZL9iWhgKTOPbBfaJ8nwF4g1/s1600-h/purim.gif"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 315px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTc6E8327BFw_HebPftX7iDdEdzG01hAw3fAWjJrRZt8tsNvRorBdKGc-x1HZ6apN5Fy1rntwIezdm2O36c_5X-QRNPFYrY6Hy5vyAAR5089ssm7HAzDGZnZL9iWhgKTOPbBfaJ8nwF4g1/s320/purim.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5442571311735442962" /></a><br /><br />Parashat Tetsavê – Purim - 5770<br /><br />Uma frase para pensar<br /><br />“Quando uma pessoa faz uma pergunta tola, parece pouco inteligente por um minuto, quando não faz uma pergunta pode se tornar assim por muito tempo.”<br /><br /><br />UM PENSAMENTO PARA ENTENDER:<br /><br />“Chegará logo um momento, muito próximo, quando veremos milagres tão grandes, que as dez pragas e a abertura do Mar Vermelho parecerão comuns como a própria natureza. Tão grandes que nenhuma mente pode imaginar; tão poderosos, que transformarão a própria estrutura do mundo, o elevando num modo que as maravilhas do Êxodo do Egito nunca conseguiu.<br /><br />Pois então, nossos olhos se abrirão e terão o poder de ver o maior de todos os milagres: Aqueles que acontecem conosco agora, debaixo de nossos narizes, todos os dias.”<br /><br /><br />UMA HISTÓRIA PARA VIVER:<br /><br />Temos o costume de dar Tsedacá antes de Purim, em lembrança à mitsvá de dar “Machatsit HaShekel” (uma moeda de meio shekel*). Essa moeda de “Machatsit HaShekel” era dada por cada judeu na época do Beit Hamikdash para comprar os animais que seriam usados no sacrifício diário de manhã e antes do anoitecer durante o ano.<br /><br /> <br /><br />O Ktav Sofer, Rabino Avraham Binyamin Schreiber (1815-1875) estava eufórico. Ele dedicou muito do seu tempo e energia nos últimos anos na luta para proteger a vida tradicional judaica e agora a decisão do governo era finalmente oficial: As comunidades religiosas judaicas tinham o direito de ter seu próprio sistema de educação, sancionado por lei.<br /><br />Sentindo um alivio e alegria sem limites, ele decidiu patrocinar uma enorme celebração de agradecimento, para a qual convidou os rabinos lideres, estudiosos da Torá e lideres das comunidades do Império Austro-Húngaro, todos aqueles que participaram e se beneficiariam com a luta que foi finalmente vencida.<br /><br />Provavelmente nunca houve um encontro comparável com esse em Pressburg por toda a sua história gloriosa de grande centro de estudos e erudição do Judaísmo. Aquela noite ficou repleta de novas e inspiradoras interpretações da Torá enquanto cada Rabino importante, um atrás do outro, fazia um discurso. As horas passaram despercebidas. A comida e a bebida tornaram-se secundárias, devido ao alto nível daquela assembléia especial.<br /><br />A animação e empolgação do grupo foram crescendo até que no seu apogeu, Ktav Sofer se levantou e começou a falar com muito entusiasmo. Sem preâmbulos, ele anunciou que em honra àquela ocasião especial queria compartilhar algo único e especial com todos. Era quase possível tocar o suspense no ar, de tão visível que estava. Não só era algo que eles nunca tinham visto, como era algo que nunca sequer imaginariam que fossem ver um dia.<br /><br />Com todos os olhos e ouvidos focados sem parar no Ktav Sofer, ele tirou sua carteira do bolso e retirou de dentro dela um pequeno objeto embrulhado num pano de seda. Quando ele cuidadosamente removeu a cobertura, todos puderam ver uma moeda de prata pequena e antiga.<br /><br />“Cavalheiros”, ele disse, “meus professores, mentores, e companheiros. Os senhores estão olhando para uma moeda de “Machatsit HaShekel” genuína. Moedas como essa eram doadas ao Templo Sagrado dois mil anos atrás para todos os vários propósitos sagrados que os senhores conhecem. Eu a herdei de meu sagrado pai, de abençoada memória; ela foi uma propriedade secreta e altamente valorizada de nossa família por muitas gerações. Não acredito que haja alguma outra moeda como essa em todo o mundo atualmente. Nunca pensei em mostrá-la me público até essa noite.”<br /><br />Todos os ouvintes olharam maravilhados e paralisados. Uma moeda de meio-shekel de verdade da época do Templo Sagrado estava na sua frente e poderiam tocar nela! Todos queriam examiná-la de perto, senti-la, tocá-la. A moeda passou de mão em mão. Discussões calorosas surgiram e preencheram todo o salão: sobre seu peso, formato, a maneira em que era usada. O volume das vozes aumentou e cresceu.<br /><br />De repente, uma voz penetrou a massa de discussões rabínicas. Um rabino que estava esperando sua vez de ver de perto a moeda, perguntou onde ela estava. Ninguém conseguiu respondê-lo. A moeda havia desaparecido!<br /><br />Todos começaram a procurar freneticamente. Eles se jogaram e procuraram no chão e também embaixo de cada comida e recipiente que permaneceu na mesa. A moeda, de valor inestimável, não podia ser encontrada em nenhum lugar. Um silêncio fúnebre baixou no salão e todos os olhos se voltaram para o anfitrião. O Ktav Sofer estava visivelmente aborrecido, seu rosto estava pálido como a neve, ao ter perdido a moeda única e especial que havia sido prezada e cuidada por sua família por muitas gerações.<br /><br />Ele se levantou, girou seu olhar para cada um e um dos presentes e lhes falou. “Cavalheiros, D’us me livre de pensarem que estou suspeitando que alguma das pessoas honradas que estão presentes nesse salão cometeu uma transgressão explicita da Torá. No entanto, ficamos tão entretidos na análise da moeda de meio-shekel e sua importância que pode ter acontecido que por erro alguém tenha misturado essa moeda com uma moeda de seu bolso sem querer e as tenha guardado juntas sem querer. Não temos outra escolha: com todo o devido respeito, devo pedir que cada um de vocês esvazie seus bolsos, carteiras, e pastas para que possamos determinar se aconteceu algum acidente desse tipo.”<br /><br />Todos concordaram rapidamente. Eles entenderam a delicadeza da situação. Mas então uma voz foi ouvida de um dos cantos do salão. Eram um dos mais velhos e mais respeitados estudiosos da Torá presentes naquele salão. Ele tinha sido um líder rabínico importante na Hungria por mais de quarenta anos. “Oponho-me a esse tipo de busca,” ele falou, “é melhor esperar uns quinze minutos e talvez nesse intervalo a moeda reaparecerá.”<br /><br />O Ktav Sofer tinha muito respeito por esse sábio venerável. Ele concordou com a sugestão. Os quinze minutos passaram, com uma tensão notável, mas sem nenhuma pista sobre a moeda.<br /><br />“Muito bem,” falou o Ktav Sofer, “vamos esvaziar nossos bolsos na frente um do outro, como já havíamos todos concordado.”<br /><br />Para surpresa de todos o rabino ancião novamente se opôs e pediu um adiamento de mais quinze minutos. O Ktav Sofer mais uma vez concordou, então novamente todos sentaram-se impacientes, esperando pela segunda vez o tempo passar. A tensão aumentou, tornando-se palpável. Muitos dos convidados olhavam furiosamente para o velho rabino que havia causado esses atrasos, suspeitando que ele haveria na realidade embolsado a moeda e tinha pedido mais tempo para pensar num meio de devolver a moeda sem ser detectado.<br /><br />Finalmente o tempo acabou novamente. Assim como antes, não havia sinal da moeda. O Ktav Sofer se levantou novamente. Podia-se ouvir tristeza e impaciência em sua voz. “Cavalheiros, tenho o maior respeito pelo ilustre e venerável colega. Mas não podemos mais adiar, a busca precisa ser iniciada.”<br /><br />Mesmo que todos estivessem mais ou menos esperando por isso, todos ficaram impressionados quando novamente o velho sábio se levantou novamente para interromper o processo. Dessa vez sua voz tremia, e lágrimas rolavam por suas bochechas, enquanto se dirigia ao Ktav Sofer. “Por favor, Rebe, lembre o grande amor que seu pai, de abençoada memória, e eu tínhamos um pelo outro, e espere ainda mais quinze minutos. Se a moeda não aparecer então, concordo que o senhor faça como achar melhor.”<br /><br />O Ktav Sofer hesitou por um instante, então assentiu com a cabeça. A tensão no salão aumentou novamente. O velho rabino ficou de pé no canto do salão, seus lábios se movendo rapidamente numa oração particular e silenciosa. O Ktav Sofer se sentou na outra ponta do salão, com sua face extremamente pálida e marcada pela preocupação. Parecia que ele desmaiaria a qualquer segundo. Os convidados aguardavam impacientemente a nova rodada de eventos. Muitos esperavam que o velho rabino confessasse seu roubo.<br /><br />De repente, todos os olhos se viraram para a porta. Passos apressados podiam ser ouvidos no vestíbulo que dava no grande salão onde todos estavam sentados agora. A porta se abriu num estrondo e o assistente do Ktav Sofer entrou e exclamou. “Boas notícias! A moeda foi achada.”<br /><br />A multidão emocionada correu na direção do assistente. Cada um queria verificar a presença da moeda de meio-shekel com seus próprios olhos. A tensão espessa se dissolveu instantaneamente. Ao invés, vozes proclamavam em alto volume: “Graças a D’us.” “Baruch HaShem!” E assim por diante. Acima de todo o barulho, pôde-se ouvir a voz retumbante do Ktav Sofer, pedindo para seu assistente contar para todos como conseguiu achar a moeda preciosa. A multidão ficou em silêncio. Todos se voltaram para o assistente, ansiosos para saber sua resposta.<br /><br />Ele sorriu. “Quando vi que todos estavam tão profundamente envolvidos na discussão sobre a moeda de meio-shekel, decidi usar essa oportunidade para começar a limpar as mesas. Retirei os pratos, copos e talheres e depois removi todas as toalhas das mesas e as despejei na lata de lixo para tirar todas as migalhas e pequenos restos de comida. Quando ouvi que a moeda havia sumido, me preocupei achando que ela pudesse ter ficado em cima de uma das mesas e que eu inadvertidamente a tivesse jogado junto com as migalhas e comidas dentro da lata de lixo.<br /><br />Fui até lá e comecei a remexer todo o lixo numa verdadeira montanha de refugos. Finalmente, algo brilhante chamou minha atenção. Aqui está o tesouro que encontrei no lixo.” Ele falou, enquanto entregava seu precioso achado ao seu dono.<br /><br />Calmamente a multidão se aquietou e a ordem foi restaurada. A maior parte dos convidados voltou para seu lugar. Então o velho sábio pediu permissão para falar. Todos se viraram para ele ansiosos, percebendo que agora não tinham a menor idéia porque ele agiu daquele modo, pedindo insistentemente para o Ktav Sofer adiar a busca repetidamente.<br /><br />“Meus queridos amigos,” ele começou, “tenho certeza que todos esperam uma explicação para meus três pedidos de adiamento da busca. Imagino que acharão a história fantástica. Vejam bem, assim como nosso estimado anfitrião, eu também tenho em minha posse uma moeda de meio-shekel genuína do tempo do Beit Hamikdash! Ela também foi passada de geração em geração na minha família, assim como na sua. Hoje, em honra ao momento festivo de nossa assembléia, decidi vos surpreender mostrando minha moeda preciosa. Mas então nosso ilustre anfitrião e Diretor da Yeshivah, me antecipou e mostrou sua moeda, junto com a observação que seria a única no mundo. Não quis enfraquecer a força de sua apresentação, então deixei minha moeda no meu bolso.<br /><br />Agora imaginem, honrados colegas, se essa busca tivesse sido conduzida conforme as instruções de nosso nobre anfitrião. A moeda no meu bolso seria imediatamente identificada, e certamente todos suspeitariam, ou melhor, teriam certeza que eu tivesse roubado sua moeda. Por isso tentei ao máximo adiar esse processo, rezando o tempo todo que pelo mérito do grande Chatam Sofer de abençoada memória, eu não tivesse que passar por tamanha vergonha e embaraço. Graças a D’us minhas preces foram aceitas.”<br /><br />Concluindo suas palavras, o sábio venerável pegou sua moeda de meio-shekel de seu bolso, e passou para toda a audiência encantada e hipnotizada por essa história impressionante. Todos ficaram surpresos ao notar que era uma moeda gêmea idêntica a que pertencia ao Ktav Sofer.<br /><br />Antes de começar as bênçãos finais de agradecimento, o Ktav Sofer se levantou para falar uma última vez. Novamente suas palavras surpreenderam os ouvintes.<br /><br />“Cavalheiros, realmente acredito que o verdadeiro propósito de nossa grande assembléia tenha sido para que tenhamos uma verdadeira compreensão do significado da Mishná: “Julgue cada pessoa favoravelmente” (Avot 1:6). Se a busca tivesse sido conduzida e a moeda descoberta no bolso de nosso venerável colega, será que haveria alguém aqui no salão que poderia dizer honestamente que não presumiria que ele houvesse roubado a minha moeda – principalmente depois que vos influenciei dizendo que não havia outra igual no mundo?<br /><br />Não, esse ensinamento não é apenas palavras como parece. Isso é a Providência Divina dos eventos inesquecíveis dessa festa de agradecimento.”<br /><br />*Costumamos dar 3 moedas da metade do valor da moeda local [geralmente uma moeda de ½ dólar que tem o valor de “meio” dólar e não 50 centavos (como no caso da moeda brasileira)].<br /><br />Devemos dar o valor relativo a essas 3 moedas antes da oração de Minchá do Jejum de Ester (nesse ano será na próxima quinta-feira de tarde – 25/fev/10)<br /><br />COM OS MELHORES DESEJOS PARA UM CHAG SAMEACH, UMA SEMANA MUITO BOA, SAUDÁVEL E PRÓSPERA, E SHABAT SHALOM!<br /><br /> <br /><br /><br />LEIS E COSTUMES PARA OBSERVAR<br /><br />Purim começa no Sábado à noite (27 de Fevereiro) e segue durante todo o Domingo (28 de Fevereiro).<br /><br />O jejum de Ester é durante a quinta-feira de dia, 25 de Fevereiro. A Meguilá conta que antes da Rainha Ester se aproximar do Rei para pedir pelo seu povo, ela jejuou junto com os judeus que viviam na capital Shushan.<br /><br />As Mitsvot de Purim são as seguintes:<br />1) Ouvir a leitura da Meguilá na sinagoga, 2 vezes (Sábado a noite - 27 de Fevereiro e Domingo de dia - 28 de Fevereiro)<br />2) Falar "Al HaNissim" na reza da Amidá e no Bircat Hamazon, agradecendo a D'us pelo grande milagre de Purim<br />3) No Domingo, de dia (28 de Fevereiro) nós cumprimos a mitsvá de "Mishloach Manot," mandando 1 presente com 2 alimentos casher, prontos para comer, para 1 amigo(a). Como exemplo, pode ser uma combinação de refrigerante, fruta, biscoito casher, etc.<br />4) "Matanot LaEvyonim" - dar Tsedaká (caridade-justiça) para pelo menos 2 pobres, no Domingo de dia (28 de Fevereiro). Pode-se dar a contribuição na sinagoga que distribuirá depois para os pobres.<br />5) Comer uma Seudat Purim - uma refeição festiva, no Domingo, de dia (28 de Fevereiro), para celebrar o milagre.<br /><br />Pergunta: Por que a Meguilá é chamada de "Meguilat Estér" - e não "Meguilat Mordechai"?<br />Resposta: A vida da Ester não estava em perigo com o decreto do Rei, pois, seguindo instruções de Mordechai, ela não revelou a sua identidade judaica para o Rei. No entanto, Ester arriscou a sua vida para pedir pelo seu povo. Como foi ela quem arriscou a sua vida, a Meguilá recebe o seu nome. Além disso, os nossos sábios contam que a palavra "Ester" vem da palavra "Astir", que quer dizer "Eu esconderei". E o milagre de Purim foi um "milagre escondido", pois ele aconteceu por intermédio da Rainha Ester e, portanto, pareceu ser resultado da ordem natural dos eventos em vez de ser um milagre Divino.<br /><br /><br /> <br /><br />A PARASHÁ DA SEMANA EM ALGUMAS LINHAS<br /><br />Parashat Tetsavê<br /><br />D’us diz a Moshé para ordenar ao povo judeu o fornecimento de azeite de oliva puro para o acendimento da Menorá do Mishcan. Ele também diz a Moshé para organizar a confecção das vestimentas sacerdotais. Depois, Moshé deve consagrar Aharon HaCohen e seus filhos numa cerimônia de sete dias. D’us ordena que carneiros sejam oferecidos no altar do Mishcan e que seja construído um altar para a queima de incensos no interior do Tabernáculo.<br /><br />MASHIACH PARA NOS REDIMIR<br /><br />“Todo judeu acredita na vinda do Mashiach, e está num estado de “espero por sua vinda todo dia.” Mas um judeu precisa saber que não é suficiente decidir para si mesmo que ‘espero por ele’, significando que espera e deseja que acorde na manhã seguinte e veja que Mashiach está aqui. Isso é bom, mas não o leva à ação, e a ‘ação é o principal’. Um judeu precisa saber que quando vai dormir de noite, deve ser de um jeito que quando acorde na manhã seguinte e veja Mashiach de pé na frente dele no seu quarto, ele mesmo esteja num estado apropriado para saudar o Mashiach!”<br /><br />(Lubavitcher Rebe, 13 Nissan 5741 - 1981)<br /><br />Horário de acendimento das velas de Shabat:<br /><br />(dia 26/fev/2010 - 12 Adar - 5770) JÁ ACABOU O HORÁRIO DE VERÃO NO BRASIL<br /><br /><br />Acenda as velas somente antes do horário indicado. Coloque as mãos na frente dos olhos e fale a seguinte benção:<br /><br /><br /><br />- BARUCH ATÁ A-DO-NAI E-LO-HÊ-NU MELECH HAOLÁM, ASHER KIDESHÁNU BEMITSVOTAV, VETSIVÁNU LEHADLIC NER SHEL SHABAT KODESH<br /><br />No Rio de Janeiro: 18:05Hs e em S. Paulo: 18:20Hs; JERUSALEM: 16:54Hs TEL AVIV: 17:14Hs<br /><br />Horário de acendimento das velas em 26 de Fevereiro de 2010 - 12 Adar 5770: 18:20HsConteúdo Judáicohttp://www.blogger.com/profile/02901721979094758549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3450904322982343320.post-40670838279489678852010-02-20T12:06:00.000-08:002010-02-20T12:11:12.566-08:00A divisão da Palestina .<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjwnyAoV1PEZ9BoQeHrSscM41nl2HcTfnkyuMg5yqbebN7gvhZm3x0JxdQckGGBNDTR5d3QF9SxMPrDxdPxoFJeW5IsKkbAvkkj6ZdOgq6JFd_xqjAvh6yaAtJOQPMkrMoZBq6M9EsfoDZ/s1600-h/ISRAEL+DIVIS%C3%83O+PALESTINA.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 265px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjwnyAoV1PEZ9BoQeHrSscM41nl2HcTfnkyuMg5yqbebN7gvhZm3x0JxdQckGGBNDTR5d3QF9SxMPrDxdPxoFJeW5IsKkbAvkkj6ZdOgq6JFd_xqjAvh6yaAtJOQPMkrMoZBq6M9EsfoDZ/s320/ISRAEL+DIVIS%C3%83O+PALESTINA.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5440420751280083746" /></a><br />Conflitos entre árabes e israelenses<br />A divisão da Palestina<br /><br /><br />Conflitos entre árabes e palestinos<br />vêm de longa data<br /><br /> Os conflitos entre árabes e israelenses, como o mundo os vê hoje, começaram com a I Guerra Mundial (1914-1918). Até 1917, a Palestina possuía 26 mil quilômetros quadrados, uma população de um milhão de palestinos e 100 mil judeus e ainda se encontrava sob o domínio do Império Turco. Com a derrota dos turcos no conflito mundial, a Palestina passou para o domínio da Inglaterra. Esta se comprometeu a favorecer a criação de um "lar nacional" para os judeus na Palestina e abriu a região à emigração judaica, organizada pelo movimento sionista.<br /><br /> Em sessão plenária da Assembléia Geral das Nações Unidas - então presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha - em 29 de novembro de 1947, foi aprovada, por 33 votos a favor, 13 contra e 10 abstenções, o plano de divisão da Palestina, proposto pela União Sovietica e Estados Unidos.<br /><br /> À época a Palestina já possuía uma população de 1 milhão e 300 mil palestinos e 600 mil judeus. Pelo projeto da ONU, eles seriam divididos em dois Estados: um judeu (com 57% da área) e um palestino (com 43% da área). A proposta foi rechaçada pelos países árabes.<br /><br /> No ano seguinte, chegou ao final o acordo que concedia aos britânicos o domínio sobre a Palestina. Assim que as tropas inglesas se retiraram, foi proclamada a criação do Estado de Israel. O não reconhecimento do novo Estado pela Liga Árabe (Egito, Síria, Líbano, Jordânia) foi o estopim da Primeira Guerra Árabe-Israelense (1948-1949). O conflito foi vencido pelos judeus que estenderam seus domínios por uma área de 20 mil quilômetros quadrados (75% da superfície da Palestina). O território restante foi ocupado pela Jordânia (anexou a Cisjordânia) e Egito (ocupou a Faixa de Gaza).<br /><br /> A guerra ocasionou a fuga de 900 mil palestinos das áreas incorporadas por Israel. Esse fato gerou o principal ponto do conflito entre árabes e israelenses: a Questão Palestina. Em 1956 explodiu a Segunda Guerra Árabe-Israelense, também conhecida como Guerra do Suez. O motivo foram os choques na fronteira Egito/Israel e a nacionalização do Canal de Suez pelos egípcios. Israel, apoiada pela França e Inglaterra, atacou o Egito e conquistou a península do Sinai. A pressão dos Estados Unidos e União Soviética fez com que os judeus abandonassem o Sinai e recuassem até a fronteira de 1949. A península foi ocupada por uma força de paz da ONU - o exército brasileiro tomou parte desta força.<br /><br />A criação da OLP<br /><br /> O conflito árabe-israelense piorou com a criação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), liderada por Yasser Arafat, em 1964. Com o objetivo de fundar um Estado palestino, a OLP iniciou uma ação de guerrilha contra Israel para retomar os seus territórios ocupados. Em 1967, com a retirada das tropas da ONU da fronteira Egito/Israel, teve início a Terceira Guerra Árabe-Israelense, conhecida como Guerra dos Seis Dias. Mais uma vez, Israel saiu vitoriosa sobre os países árabes (Egito, Síria e Jordânia) e ocupou a faixa de Gaza, a península do Sinai (do Egito), as planícies de Golan (da Síria) e a Cisjordânia (da Jordânia). O êxodo palestino aumentou com mais essa conquista de Israel e alcançou, em 1968, 1 milhão e 600 mil refugiados. <br /><br /> Em 1973, Egito e Síria realizaram um ataque simultâneo contra Israel na data religiosa conhecida como Dia do Perdão (Yom Kippur para os judeus e Ramadã para os árabes). Os árabes reconquistaram a margem oriental do Canal de Suez. A Guerra do Yom Kippur (ou Ramadã), como ficou conhecida a Quarta Guerra Árabe-Israelense terminou com uma intervenção dos Estados Unidos. Em 1979, Egito e Israel estabeleceram um acordo de paz. Mas a violência na área seguiu entre OLP e Israel. Vários grupos israelenses e palestinos praticaram atentados contra seus "inimigos". Muita gente inocente morreu.<br /><br /> Em 1993, após seis meses de negociações, Israel e a OLP chegaram a um primeiro acordo, a princípio sobre uma autonomia palestina transitória. Foi nos EUA que ocorreu o histórico aperto de mãos entre o primeiro-ministro israelense Itzhak Rabin e o chefe da OLP, Yasser Arafat. Em 1995, Itzhak Rabin foi assassinado por um direitista judeu indignado com o acordo com os palestinos. Com a posse de Benjamin Netanyahu como líder de Israel as negociações esfriaram e a violência retornou com mais força. No dia 12 de julho de 2000 iniciou-se, em Camp David, (o mesmo lugar do acordo de 1979 entre Israel e Egito), nos EUA, mais uma série de negociações entre o primeiro-ministro israelense Ehud Barak e o líder palestino Yasser Arafat. O mundo inteiro torce por eles.<br /><br />Fontes: Almanaque Terra<br /> Banco de Dados FolhaConteúdo Judáicohttp://www.blogger.com/profile/02901721979094758549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3450904322982343320.post-32137302418316668442010-02-19T11:31:00.000-08:002010-02-19T11:45:36.499-08:00Parashat T’rumah<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYqPEQaEENb7yUStEkAkDZ6URfmaoi9lp2tySr8YaBbfgETzPbRqZoOkZUX62AseNxhgBz3e-0BlXfxXUGfLme0HuGh0t7iIQMz5wyeJUBG1TEyl77unoNuQ_wzM67NlgNMGvwY5lbskmw/s1600-h/arca+da+alian%C3%A7a.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 246px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYqPEQaEENb7yUStEkAkDZ6URfmaoi9lp2tySr8YaBbfgETzPbRqZoOkZUX62AseNxhgBz3e-0BlXfxXUGfLme0HuGh0t7iIQMz5wyeJUBG1TEyl77unoNuQ_wzM67NlgNMGvwY5lbskmw/s320/arca+da+alian%C3%A7a.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5440040123568916738" /></a><br /><br /><br />17 Fevereiro, 2010<br />(Shemot 25:1-27:19)<br /><br />A Parashat T’rumah inicia-se com uma série de quatro das cinco porções que discutem, pormenorizadamente, a construção do Mishkan, o Tabernáculo móvel que servia de “local de repouso” para a presença de Deus entre o povo judeu.<br /><br />A porção completa da semana relata a descrição de Deus a Moshê (Moisés) sobre como construir o Mishkan, começando com uma lista dos vários materiais preciosos a serem colectados pelo povo judeu para este projecto monumental.<br /><br />Deus descreve a magnífica arca de madeira e ouro que abrigaria as tábuas com os Dez Mandamentos, completa com a sua cobertura deslumbrante representando dois querubins (anjos com rosto de crianças), um de frente para o outro. Em seguida, Deus entrega a Moshê (Moisés) as plantas do Shulchan (mesa sagrada), sobre o qual os Lechem Hapanim (Pães da Proposição) serão colocados a cada semana.<br /><br />Seguindo-se à descrição da Menorah de ouro puro que deveria ser feita de um único pedaço grande de ouro, Deus descreve a estrutura do próprio Mishkan, detalhando a cobertura esplendidamente tecida e bordada, as cortinas, as divisões e as paredes externas móveis. A parashah é concluída com as instruções para o altar de cobre e o grande pátio externo do Mishkan.<br /><br />[Baseado no comentário da Parashat Hashavua, chabad.org.]<br />Por Rabino Bradley Artson<br /> <br />Parashá Terumah centra-se na construção do "Tabernáculo" (Tabernáculo), uma tenda portátil cheia de objetos sagrados usados em rituais judaicos cedo. Qual é o propósito deste edifício? Por que Israel querem construir um portátil, ou qualquer edifício em tudo? Não é um 'brit' (aliança) com o Deus do universo é suficiente? Aparentemente não.<br />Todos nós ansiamos após a superação de algum tipo. Para algumas pessoas, a transcendência é o ideal do bem ou do belo, para outros, é um sentimento de temor no funcionamento da natureza e as sutilezas do espírito humano. Para outros ainda, a transcendência engloba as categorias anteriores, num esforço para alcançar o Santo. Mas a transcendência, por si só, é uma qualidade um pouco distante e inacessível. <br />Nossa natureza humana procura relacionamento, por isso buscamos formas de entrar em relação com o inalcançável. Nós lançar foguetes ao espaço, sondar as profundezas dos oceanos e olhar profundo na história humana e da emoção humana de apreender um sentido de identidade com a transcendência em toda a sua crueza.<br />Para os judeus, desde o início, nosso senso de transcendência tem a cargo de uma personalidade. Nós chamamos o transcendente "Deus". E nós procuramos, através da comunidade, o valor e ações para construir um relacionamento com Deus - uma relação que respeite simultaneamente a transcendência de Deus enquanto também acolher a nossa necessidade de amar e ser amado.<br />O "Tabernáculo era uma representação do amor. Moisés eo povo judeu construiu um edifício no qual eles poderiam concretizar suas concepções sublimes do Deus vivo. Na "Tabernáculo, 'a voz de Deus pode ser buscado, tal como tinha reverberou durante o encontro no Sinai.<br />Rabino Moisés Nachmânides (13th Century Espanha e Israel ) Articula uma visão que, quando ele escreve que "o segredo do" Tabernáculo "é que a glória que repousar sobre Monte Sinai abertamente deve repousar sobre ele de uma maneira oculta. "O Tabernáculo é um equipamento portátil, Sinai internalizada. Com esse edifício em movimento, os judeus poderiam levar uma representação de seu vínculo com Deus ao longo das suas andanças. Em cada lugar, eles puderam ver um símbolo físico de seus Brit "especial com Deus.<br />E nós? Em que é que vamos olhar para lembrar que mesmo Brit especial '? Nossa geração tem que olhar mais longe do que a nossa estante de livros, a nossa própria comunidade, ea nossa pátria.<br />Você quer uma lembrança de seu amor por Deus e do amor de Deus para você? Pegar um livro judaico (a Torá com um comentário é um bom lugar para começar). Envolver-se em uma sinagoga (em que o Povo da Aliança vai ajudar a ativar a faísca dentro de você). Visite Israel (onde os nossos antigos Santo vive língua na boca de nossa gente). Nós somos amados. E podemos ainda compartilhar esse amor.<br /> <br />Amen.Conteúdo Judáicohttp://www.blogger.com/profile/02901721979094758549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3450904322982343320.post-55981012000826226192010-02-13T10:49:00.000-08:002010-02-13T11:11:16.552-08:00A BALANÇA ADULTERADA<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglRoTyQ2wGhGpx7J4l4RqJkh31PzuPS-jlTa6SyuSJIPN2R7wfK1gyYO9mOpZMj59FayUht_hQm-NukGbu__vmDdKDHeprQ-h6IUnNnvbeQYSoxFGL_GRxUlccmK7BEZrX2ZNoUv3AjzKY/s1600-h/balance.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 214px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglRoTyQ2wGhGpx7J4l4RqJkh31PzuPS-jlTa6SyuSJIPN2R7wfK1gyYO9mOpZMj59FayUht_hQm-NukGbu__vmDdKDHeprQ-h6IUnNnvbeQYSoxFGL_GRxUlccmK7BEZrX2ZNoUv3AjzKY/s320/balance.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437807657616534226" /></a><br />PARASHÁ MISHPATIM 5770<br /><br /><br />A BALANÇA ADULTERADA - PARASHÁ MISHPATIM 5770 (12 de fevereiro de 2010)<br /><br />"Certa vez o padeiro de uma pequena cidade foi ao delegado acusar o vendedor de queijos de estar adulterando sua balança para enganar os clientes. O delegado não quis abrir uma queixa formal sem antes investigar. Então o padeiro trouxe a prova da fraude: uma embalagem de queijo de 1 quilo que continha apenas 800 gramas. O delegado realmente constatou a diferença de peso. Então, sem alternativa, mandou prender o vendedor de queijos sob a acusação de ter adulterado a balança.<br /><br />O vendedor de queijos, ao ser notificado da acusação, confessou ao delegado que realmente vinha fazendo algo errado. Ele não tinha na sua loja os pesos para utilizar na balança e por isso comprava da padaria do acusador, todos os dias, dois pães de meio quilo cada. Estes pães eram colocados em um dos pratos da balança e assim ele conseguia 1 quilo de queijo no outro prato.<br /><br />O delegado comprou então dois pães e constatou que os dois pães de meio quilo, que deveriam pesar 1 quilo, na verdade pesavam apenas 800 gramas. O delegado então pôde concluir que quem estava fraudando a balança era, na realidade, o próprio padeiro que fez a acusação"<br /><br />Nós também nos comportamos desta maneira: acusamos os outros de nossos próprios vícios.<br /><br />********************************************<br /><br />Um exemplo do quanto D'us se importa que sejamos honestos nas nossas atitudes cotidianas está na Parashá desta semana, Mishpatim. Uma grande parte da Parashá é dedicada a nos ensinar leis de compensação monetária no caso de danos causados ao próximo. Um dos casos trazidos é quando o dano é causado por um animal. Por exemplo, quando o animal de uma pessoa ataca e causa danos ao animal de outra pessoa, ela deve pagar uma compensação monetária pelo dano causado. Em relação ao pagamento, a Torá diferencia entre dois tipos de touro: o touro manso e o touro bravo. Se um touro não tem o costume de atacar outros animais ou outras pessoas, ele é considerado manso. Mesmo que ele eventualmente ataque, isto é considerado um imprevisto e por isso o dono paga apenas metade do dano causado. Já um touro bravo é aquele que costuma com freqüência atacar outros animais e, portanto, deve ser cuidado de maneira mais responsável pelo seu dono. Neste caso, qualquer dano causado por ele é considerado uma imprudência e por isso o dono precisa pagar o dano total.<br /><br />A Torá ensina outro detalhe interessante: após 3 chifradas consecutivas, o touro manso passa a ser considerado um touro bravo e o dono precisa ser mais cuidadoso com ele. Mas por que isto acontece? Se nós tivéssemos a oportunidade de observar os motivos que levaram o touro a atacar, certamente perceberíamos que nas três vezes ele teve seus motivos. Pode ser por causa da invasão de seu território, pode ser que ele se sentiu ameaçado, pode ser que ele foi provocado por outro touro. Então, se ele tinha razão quando atacou as três vezes, por que mesmo assim ele se torna um touro bravo?<br /><br />Explicam nossos sábios que daqui aprendemos uma lição muito importante para nossas vidas: quando um touro começa a atacar outros animais com frequência, mesmo que aparentemente em todas as vezes ele tenha razão, isso é um indício de que na verdade alguma coisa está errada com ele mesmo. Quando todos estão errados e nós estamos sempre certos, é sinal que talvez nosso referencial está com problemas. Neste caso, é bem provável que o problema está em nós mesmos e não nos outros.<br /><br />Explica o Rabeinu Iona em seu livro Shaarei Teshuvá (Os portões do arrependimento) que quando a pessoa se torna um reclamão, isto é, está sempre irritada com os atos dos outros, com o tempo ela começa a julgar todos os acontecimentos para o lado negativo. Esta pessoa se sente explorada e agredida por todos, mas na verdade é ela quem está explorando e agredindo. A tendência deste tipo de pessoa é perder todos os seus amigos, que já não podem mais suportar sua companhia.<br /><br />Continua o Rabeinu Iona e diz que se nos acostumamos a estar sempre reclamando, chegamos a um nível ainda pior: o de negar as coisas boas que recebemos dos outros. A pessoa começa a ver bondades como se fossem maldades e chega a pagar o bem com o mal. E qual será o fim desta pessoa? Terminará achando que as bondades de D'us também são para o seu mal, como ocorreu com o povo judeu na saída do Egito, quando uma parte do povo se acostumou a estar constantemente reclamando de tudo e no final chegaram a maldizer D'us, como está escrito após o episódio dos espiões: "E falaram mal em suas tendas e disseram 'D'us nos tirou do Egito por nos odiar' " (Devarim 1:27).<br /><br />Ensina Shlomo Hamelech (Rei Salomão): "Moscas da morte, que apodrecem o óleo do perfumista". O que significa este versículo? Moscas da morte são as pessoas que falam mal dos outros e julgam todos para o mal. Qual a semelhança com as moscas? Quando uma pessoa está saudável mas tem uma pequena ferida, a mosca vai direto na ferida. Assim são as pessoas que reclamam e olham sempre o lado negativo das coisas, para elas mesmo os melhores perfumes terão defeitos e parecerão podres.<br /><br />Portanto, estas são as escolhas que temos na vida: saber perdoar quando os outros erram e olhar o lado positivo de cada um, ou se tornar uma pessoa amarga e, como um touro bravo, atacar a todos os que cruzam nosso caminho.<br /><br />SHABAT SHALOM<br /><br />Rav Efraim BirbojmConteúdo Judáicohttp://www.blogger.com/profile/02901721979094758549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3450904322982343320.post-47583049576385486232010-02-11T04:31:00.000-08:002010-02-11T04:36:55.278-08:00MENSAJE DEL PRESIDENTE SHIMON PERES ANTE EL PARLAMENTO ALEMÁN, BUNDESTAG en conmemoración del Día Internacional de la Shoa, 27 de enero, 2010.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibBmG__CBpbQPPPROrlqmsr5Vq4RfZ8c0rjp2Hfpfuz3jXCGhMY8cdV87HpLX2Ebe3Mdq9IFrtmyPidpXVd2buu5STF8UvKX6vi9ZTBeCEItKs7Mo_T2tCvukR7qujuXbH2T5ADVBe_TsL/s1600-h/ZIO_shimon_peres_77_01.JPG"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 308px; height: 259px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibBmG__CBpbQPPPROrlqmsr5Vq4RfZ8c0rjp2Hfpfuz3jXCGhMY8cdV87HpLX2Ebe3Mdq9IFrtmyPidpXVd2buu5STF8UvKX6vi9ZTBeCEItKs7Mo_T2tCvukR7qujuXbH2T5ADVBe_TsL/s320/ZIO_shimon_peres_77_01.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5436963648583174866" /></a><br /><br />Sr. Presidente, <br /><br />Sra. Kohler,<br /><br />Sr. Presidente del Bundestag,<br /><br />Sra. Canciller,<br /><br />Sr. Presidente del Bundesrat,<br /><br />Sr. Presidente de la Corte Federal Constitucional,<br /><br />Profesor Tych,<br /><br />Honorables miembros,<br /><br />Su Excelencia,<br /><br />Honorables invitados, <br /><br />Me presento hoy, ante ustedes, como Presidente del Estado de Israel, Hogar del Pueblo Judío. Y, mientras mi corazón se quiebra frente a los recuerdos del terrible pasado, mis ojos se orientan hacia el futuro común de un mundo joven, de un mundo libre de todo odio; un mundo en el que las palabras "guerra" y "antisemitismo" sean palabras muertas. <br /><br />Mis Honorables;<br /><br />En la tradición judía, que nos acompaña desde hace miles de años, encontramos una oración en arameo, que es pronunciada en memoria del muerto, en memoria del padre y la madre, de hijos e hijas, hermanos y hermanas. Esa oración, antiquísima, que no alcanzaron a pronunciar ni escuchar las madres cuyos bebés fueron arrancados de sus brazos, los padres que acompañaron con mirada de espanto a sus hijos arrastrados hacia las cámaras de gas ni los niños elevados en las cenizas del crematorio. Desde esa condición, Damas y Caballeros, pido pronunciar las primeras palabras de esa oración, aquí y ahora, en nombre del Pueblo Judío y en recuerdo y memoria de los 6 millones que se convirtieron en cenizas. <br /><br />Itgadal veitkadash shme rabá , <br />Bealmá divrá jiruté veiamlij maljuté, <br />Veiatzmaj purkané, vikarev meshijé. <br />Bejaieijón uveiomeijón , uvejaiei dejol beit Israel <br />Baagalá uvizmán kariv, veimrú Amén. <br />Iehé shme rabá mevaraj Leálam uLeálmei almaiá. <br /> <br />Itbaraj veishtabaj, veitpaar, <br /><br />Exaltado y santificado sea Su gran Nombre en el mundo que El ha creado según Su voluntad.<br /><br />Que El establezca Su reino, haga florecer Su redención y aproxime la venida de Su Mashiaj durante nuestros días y vuestros días y en vida de toda la Casa de Israel, rápidamente y en una época cercana y decid, Amén.<br /><br />Sea Su glorioso nombre bendecido por siempre y por toda la eternidad. Alabado, enaltecido, honrado, loado y venerado sea el nombre del Santo, Bendito Sea,<br /><br />Y la oración termina con palabras que se convirtieron en el Estado de Israel, en un símbolo del sueño, en el mundo judío: <br /><br />Osé shalom bimromav, hu berajamav/ iaasé shalom aleinu/ veal kol Israel, veimrú Amén<br /><br />El que hace la paz en los cielos, hará la paz sobre nosotros y sobre <br />todo Israel y decid Amén. <br /><br />Mis amigos,<br /><br />Delegados del Pueblo Alemán y sus representantes, <br /><br />En el Estado de Israel y a lo largo del mundo, los sobrevivientes de la Shoa se alejan, lentamente, de la tierra de la vida. Su número disminuye día a día. Y, al mismo tiempo, aún viven, sobre la tierra alemana, en Europa y en otros sitios del mundo, aquellos que se ocuparon de la tarea más vil sobre la tierra, El Holocausto. Les pido, por favor, hagan todo para someterlos a juicio.<br /><br />No se trata de venganza.<br /><br />Es hora de educar.<br /><br />Es hora de gracia para la joven generación en todo lugar.<br /><br />Que lo recuerde. Que no olvide. Que conozca lo que sucedió y que nunca, pero nunca, se le ocurra, que existe otra posibilidad más allá de la paz, la conciliación y el amor. <br />Hoy, el Día Internacional de Recordación a las Victimas de la Shoa, es el día en que el sol alumbró, por primera vez, hace 65 años, luego de seis años de oscuridad y sus rayos revelaron, ante los ojos de todos, la magnitud de la destrucción a mi pueblo. <br />El mismo día, el humo aún sobrevolaba por sobre los crematorios desmantelados y las manchas de sangre y polvo regaban, todavía, con densidad el campo de exterminio de Auschwitz-Birkenau. Las vías del tren en silencio. La "rampa de selección", vacía. Sobre el monstruoso valle reinaba la mentirosa calma. El oído solo podía captar el silencio pero, desde la profundidad de la tierra congelada, surgía el grito que rompía el corazón de la humanidad y llegaba hasta el silencioso e indiferente cielo.<br /><br />El 27 de enero de 1945 llegó al mundo demasiado tarde. 6 millones de judíos ya no estaban con vida. <br />Éste día simboliza no solo la unidad con el recuerdo de los asesinados, no solo la limpieza de la conciencia humana hacia el horror más allá de lo entendible sino, también, la tragedia en la tardanza; la lección del período de tiempo en el que, la opinión mundial, quedó bajo las llamas y la industria de la muerte actuó, día tras día, años tras año, sin molestias. <br /><br />Tres años antes, el 20 de enero de 1942, no lejos de aquí, en la villa de Wannsee, a orillas del bello lago, un grupo de importantes generales y comandantes, bajo la dirección de Reinhard Heydrich, se reunieron para organizar y coordinar la puesta en práctica del programa "Solución Final del "Problema Judío".<br /><br />Adolph Eichmann aplicó, al pie de la letra, el documento que detallaba la población destinada a la deportación y el aniquilamiento en la que se incluían todos los judíos del continente europeo; desde los tres millones que vivían en Polonia, Ucrania y en la ex Unión Soviética hasta los 200 judíos que vivían en la pequeña Albania. 11 millones de judíos fueron señalados para morir. Los nazis eran eficientes y, desde la villa de Wannsee, el camino condujo a Auschwitz, a las cámaras de gas y los crematorios. <br /><br />- Estoy frente a ustedes, éste día y en éste lugar, mis respetados Líderes y Representantes de la otra Alemania, la democrática, como representante del Estado Judío, Estado de los Sobrevivientes, Estado de Israel. <br /><br />Siento el tremendo peso y la grandeza de esa posición. Confío y espero que sientan como yo. Por un instante, coloco, ante mis ojos, la imponente imagen de mi abuelo, Rabbi Zvi Meltzer, de quien tuve el privilegio de ser su amado nieto. <br /><br />Fue mi maestro y educador. Me enseñó la Biblia. Lo veo con su blanca barba y sus negras cejas, envuelto en el manto ritual, entre el público observante en la sinagoga, en mi pueblo de nacimiento, Vishniev, en Bielorrusia. Me sumaba entonces, a un lado de su manto y escuchaba, con fascinación, su transparente voz. Aún resuena en mis oídos en la oración de Kol Nidre del Día del Perdón, los momentos e instantes fijados, según su creencia, por el Creador del Mundo, quién vivirá y quién morirá.<br /><br />Lo recuerdo parado en la terminal del ferrocarril que me condujo a mí, un niño de 11 años, desde el pueblo hacia el Estado de Israel.<br /><br />Recuerdo su emocionado abrazo.<br /><br />Recuerdo las últimas palabras y los preceptos que le escuché decir: "Mi niño, permanece judío, por siempre!”<br /><br />El tren hizo sonar su bocina y comenzó su marcha.<br /><br />Observé – desde la ventana – a mi abuelo hasta que su imagen despareció. Fue la última vez que lo vi.<br /><br />Cuando llegaron los nazis a Vishniev ordenaron, a todos los miembros de la comunidad, reunirse en la sinagoga. Mi abuelo marchó primero, envuelto en el mismo manto ritual dentro del cual me envolvía de niño y, su familia, con él. Las puertas fueron cerradas por fuera y el fuego se apoderó de la estructura de madera. De toda la comunidad, sólo quedó el humo. Nadie sobrevivió. <br /><br />Mis Honorables; <br /><br />La Shoa despierta preguntas sobre la profundidad del alma humana.<br /><br /> ¿Hasta dónde puede llegar el mal que habita en los hombres?<br /><br />¿Hasta dónde puede llegar el silencio del pueblo que sabe de cultura y respeta la lógica? <br /><br />¿Cuántas desgracias es posible provocar?<br /><br /> ¿Silenciar la conciencia moral?<br /><br />¿Silenciar un lógico balance?<br /><br />¿Cómo puede un pueblo verse, a sí mismo, como hijo del "Racismo Supremo" y a su prójimo como a una creación nula? <br /><br />Y persiste la pregunta actual, ¿por qué el nazismo vio en la existencia judía un peligro tan grande e inmediato?<br /><br />¿Qué movilizó a los nazis a destinar tantos recursos hacia la industria de la muerte ?<br /><br />¿Qué sentido vieron los nazis en continuar, y perseverar, en ello hasta el final, incluso cuando su causa ya se diluía en el horizonte? <br /><br />¿Acaso el poder judío amenazaba con frenar al "Reich de los Cien Años?<br /><br />¿Acaso podía un pueblo perseguido frenar la destructiva maquinaria nazi de matar?<br /><br />¿Cuántas divisas tenía la comunidad judía en Europa?<br /><br />¿Cuántos tanques, aviones de combate, cuántos rifles? <br /><br />Damas y Caballeros,<br /><br />Es imposible definir al odio nazi, simplemente, como "antisemitismo". Es una definición banal. No explica el hervor asesino vital; la forzada determinación del régimen nazi por eliminar a los judíos. <br /><br />¿Acaso la guerra no estaba destinada al control sobre Europa y no para hacer cuentas con la historia judía? <br /><br />Y, parece que éramos nosotros, los judíos, una terrible amenaza a los ojos del régimen hitleriano.<br /><br />No se trataba de una amenaza militar sino de una amenaza moral.<br /><br />Frente al anhelo que negaba nuestra fe, que todo hombre nace a la sombra de<br /><br />D-os, que todos son iguales ante D-os, iguales como seres humanos y que el judío, aún estando libre de armas, contaría con la gracia divina. <br /><br />Desde el día que nació el pueblo judío, ordenamos: "No Matarás!" y "Ama a tu prójimo como a ti mismo", en todas las situaciones, en todos los lugares.<br /><br />A ese judío inocente, que cree en esos preceptos, lo veo – en este momento - ante mis ojos en la figura de mi buen abuelo, el recto y querido hombre. Los nazis intentaron convertirlo en un demonio, no un hombre. Lo cremaron en vida a él y a sus hermanos. El fuego quemó sus cuerpos. No su espíritu. <br />Intentaron describir a mi pueblo en terribles películas de propaganda, como parásitos, como ratas enfermas, como propagadores de enfermedades. Los nazis olvidaron, e hicieron olvidar, los valores de justicia y misericordia. <br /><br />Como judío, porto siempre el sello del dolor de la Shoa de mis hermanos y hermanas.<br /><br />Como israelí lamento la trágica demora de la creación del Estado de los Judíos, que dejó a mi pueblo sin costas seguras.<br /><br />Como abuelo, soy capaz de superar la pérdida de un millón y medio de niños, el potencial humano y creativo más importante en condiciones de modificar el destino de Israel.<br /><br />Estoy orgulloso de ser el más acérrimo enemigo del mal nazi.<br /><br />Estoy orgulloso de la herencia de nuestros antepasados, la total oposición a la Biblia del racismo.<br /><br />Estoy orgulloso del levantamiento de Israel, la respuesta moral e histórica al intento de borrar al pueblo judío de la faz de la tierra.<br /><br />Le agradezco a D-os que algunos pueblos se hayan levantado y frenaran la locura, la maldad y la masacre.<br /><br />La Shoa debe permanecer frente a los ojos y la conciencia de la humanidad como una grave alerta eterna; como una orden que compromete al respeto por la vida, la igualdad entre los hombres, la libertad y la paz. No debe verse - en el asesinato de los judíos de Europa en manos de Alemania nazi - una especie de "agujero negro" astronómico, una estrella de la muerte que traga la luz, que reúne en su interior – como unidad - el pasado y el futuro. Está prohibido que la Shoa sea, ante los ojos de todos, una barrera a la fe en el bien, en la esperanza, en la vida. <br /><br />Me pregunto hoy, en el Día Internacional de la Shoa, ¿cómo querría el judaísmo europeo que lo recordáramos? ¿Quizás solo a través del humo de los crematorios? ¿O, quizás, sea correcto recordar la vida que antecedió a la Shoa?<br /><br />Si existe – para los millones de judíos de Europa- una voz colectiva; esa voz nos llama, a nosotros y a ustedes, a mirar hacia delante; ser los que pudieran haber sido las víctimas y no fue; reconstruir lo perdido. ¿Acaso la creación de los judíos alemanes, que se identificaban con su país y cuyo aporte a la cultura, a la ciencia, la economía, la posición general de Alemania no fue tan grande, sin relación al tamaño de la comunidad?<br /><br /> ¿Acaso los judíos europeos no promovieron y desarrollaron la ciencia, la tecnología, la economía, la literatura y el arte de este continente?.<br /><br />Ellos lo hicieron porque, después de haber sido expulsados de su tierra, se vieron obligados a ser un pueblo nómade, conocedor del Libro; artesanos y comerciantes en varias lenguas; un pueblo bendecido con médicos, escritores, científicos y artistas; un pueblo bendecido con personalidades que maquillaron la cultura de Alemania y aportaron al mundo todo. <br />Me conmueve el pensar en la enorme corriente de pensadores e inventores que surgieron de la profundidad de la aldea judía, del gueto judío, de los hogares de la burguesía judía, desde el momento en que - a los judíos- se les permitió el ingreso a las universidades. Como en una sesión de magia, nos surgieron Albert Einstein, Sigmund Freud, Martín Buber, Carl Marx, Hermann Cohen, Hanna Arendt, Heinrich Heine y Moshe Mendelsohn, Rosa de Luxemburgo, Walter Rathenau, Stefan Zweig y Walter Benjamin que tienen, en común – a pesar d e ser personalidades tan diferentes- el enorme aporte al pensamiento de la humanidad; su contribución a la modernidad en su camino excepcional. Ellos orientaron la mirada alemana, europea y mundial hacia un nuevo futuro.<br /><br />Y, ahora, aprendieron la lección que dice: "Nunca más", no más Biblia del racismo; no más sentimientos de superioridad; no más autoridad divina a la provocación, el asesinato, a la violación de la ley; a la negación de la Shoa y de<br /><br />D-os; no más abstinencia de una dictadura sedienta de sangre, escondida detrás de máscaras demagógicas y, sobre ellas, consignas de muerte. <br /><br />Mis amigos,<br /><br />Representantes del Pueblo Alemán,<br /><br />Las amenazas de exterminio de un pueblo y de un estado son oídas a la sombra del desarrollo de armas de exterminio masivo, en manos desequilibradas, con una idea insensata, con un lenguaje mentiroso. Para evitar otra Shoa, nuestro compromiso es educar a nuestros hijos a respetar la vida humana y mantener relaciones entre los pueblos a través de la paz; respetar la cultura particular y los valores universales; imprimir cada vez la lista de los Diez Mandamientos, encender las luces, orientar los telescopios y microscopios que iluminen los escondites de la ciencia, que encierran los remedios del hombre y de su alma; alimentos para los pobres, agua para los sedientos, aire para respirar.<br /><br />Sabiduría para la humanidad. <br />Con el fin del Mandato Británico, Ben Gurion, líder de la nación renovada, declaró la creación del Estado de Israel. Los árabes rechazaron la resolución de Naciones Unidas y sus ejércitos atacaron a Israel. Y, entonces, algunas horas después de la Declaración, en el momento de nacer, siete ejércitos árabes atacaron a Israel para destruirla. Los enfrentamos solos. No teníamos aliados ni respaldos. Esa era la única esperanza que quedaba para el pueblo judío. Si hubiéramos perdido esa batalla, hubiera sido el fin de nuestro pueblo.<br /><br />El Ejército de Defensa de Israel ganó esa enorme campaña, mientras la justicia histórica y la valentía humana permanecieron unidas. En ese ejército, en esa guerra, sirvieron los sobrevivientes de la Shoa que habían llegado a las costas y se enrolaron durante los combates. Parte de ellos cayó bajo fuego.<br /><br />Mientras se reponía de las heridas de la guerra, la pequeña Israel comenzó con su primera prioridad de abrir sus puertas a los sobrevivientes de la Shoa y a los refugiados judíos de los estados árabes. Para ellos, todas las otras puertas estaban cerradas. <br /><br />Mis Honorables,<br /><br />Recordamos bien el día en que aún, en el colapso de nuestra sangre, llegó la ayuda, del lugar menos pensado, de la nueva Alemania. Dos líderes de estatura histórica, se dieron la mano, desde ambos lados del abismo: el Canciller Konrad Adenauer, padre de la Alemania Federal Democrática y David Ben Gurion, padre fundador y Primer Ministro del Estado de Israel. El 27 de septiembre de 1951, Adenauer habló sobre la tarima del Bundestag sobre la responsabilidad del pueblo alemán por los delitos del Tercer Reich hacia el pueblo judío; sobre la disposición de su gobierno por restituir los bienes judíos robados y la ayuda al levantamiento del Estado de Israel. <br />La decisión del gobierno de Israel de mantener negociaciones directas con el gobierno de Alemania despertó una tormenta, que no habíamos conocido en el mundo judío. Sobrevivientes - en cuyos brazos se tatuaron los números de la muerte en los campos de exterminio- fueron parte de las piedras en la Knesset y se contaron entre los que no apoyaron a Ben Gurion. Pero Ben Gurion se mantuvo en sus ideas: hay una Alemania distinta. Con ella hablaremos sobre el futuro, no solo sobre el pasado. La doliente Kneset dio su aprobación. Los pagos de Alemania ayudaron a sacar a Israel de su miseria y aportaron a su desarrollo. <br /><br />Tuve la suerte, en mi juventud, de ser el asistente y luego vice de Ben Gurion en el Ministerio de Seguridad y aprendí que, la Israel que construye su hogar, está obligada a defenderlo. También en ello encontramos un oído atento en Alemania, que nos suministró recursos de defensa. Entre Alemania e Israel se desarrollaron relaciones de un estilo particular. La amistad que nació no vino a cuenta de la negación de la Shoa sino a partir de la conciencia sobre la nube sombría del pasado, a la luz de la decisión común y determinada de torcer la mirada hacia adelante, hacia un horizonte de buena esperanza, hacia la redención del mundo. El puente sobre el precipicio fue construido por manos dolientes y por hombros inclinados ante el peso de los recuerdos; sostenido sobre sólidas bases morales. <br /><br />A nuestros hermanos y hermanas asesinados, les construimos un monumento vivo, en arados que convirtieron el desierto en lugares fértiles, en laboratorios que inventan nuevas vidas, en una Fuerza de Defensa capaz de defender nuestra existencia, en una democracia sin concesiones. <br /><br />Creímos y, agregamos, creemos que la nueva Alemania hará todo lo necesario, para que el Estado Judío no se encuentre más sobre su alma cuando esté sola; para que una dictadura asesina, llena de odio, pueda en nuestros días, levantar su cabeza, otra vez. <br /><br />Gracias.<br /><br />Konrad Adenauer, que encontró un idioma común con Ben Gurion,<br /><br />Willy Brandt que se arrodilló en memoria de los héroes del Gueto de Varsovia y a ustedes, miembros del Budenstag y del Budenstrat, por Helmut Schmidt y Helmur Kohl y otros líderes, por profundizar las bases y su aporte a la amistad.<br /><br />Y a los organismos sociales, organizaciones económicas, centros de cultura, gente del pensamiento y de la práctica, que aportaron al enriquecimiento de esa red de vínculos especiales.<br /><br />Gracias y, otra vez, gracias. <br /><br />Usted, Presidente Ernst Keller declaró en la Kneset en Jerusalén que "La responsabilidad por la Shoa es parte de la identidad alemana". Lo valoramos mucho.<br /><br />Y usted, Señora Canciller, Ángela Merkel, conquistó el corazón de nuestro pueblo por su sinceridad y por la calidez de su vínculo. Les dijo a las dos cámaras de Estados Unidos que "El ataque a Israel será considerado un ataque a Alemania". No olvidaremos ese apoyo que alienta a nuestro corazón. <br /><br />Honorables Damas y Caballeros,<br /><br />Más de 62 años transcurrieron desde la creación del Estado de Israel y ya pasamos por la prueba de nueve guerras. Alcanzamos dos acuerdos de paz, con Egipto y Jordania. Con los países con los que firmamos la paz, devolvimos los territorios que cayeron en nuestras manos durante la guerra.La tierra en nuestro poder es muy difícil y,a pesar de ello, logramos crear una agricultura considerada entre las mejores del mundo. La localización de materias primas en capacidades científicas y tecnológicas, nos condujo a la primera línea de los esfuerzos científicos. Es la grandeza de un país pequeño. <br /><br />Nuestro pueblo retornó de la Diáspora.<br /><br />La mayor parte del pueblo judío se encuentra hoy en Israel.<br /><br />Retornamos a nuestra lengua.<br /><br />Somos el único país de la región cuyos hijos hablan el mismo idioma antiguo que hablaron, desde hace más de 3000 años, la lengua hebrea, la lengua de las Sagradas Escrituras. <br /><br />La historia judía se mueve en dos ejes paralelos: el eje moral, desplegado en los Diez Mandamientos; ese documento que nos fue entregado hace 3500 años, que no hubo necesidad de modificarlo y se convirtió en la base de la cultura occidental y el eje científico, que descubre misterios y escondites que desaparecieron en el pasado de los ojos humanos y, lo que descubre, modifica la calidad de nuestras vidas. <br /><br />Israel es un país judío y democrático. Viven en el alrededor de un millón y medio de ciudadanos árabes en igualdad de derechos. No permitiremos que nadie haga el mal por nacionalismo o por religión. <br /><br />Salimos de la crisis económica mundial y retornamos al florecimiento.<br /><br />Nuestra cultura es renovadora y, a la vez, tradicional . La democracia israelí es activa, no descansa ni un minuto; ni en tiempos de guerra se detiene. El éxito de Israel no puso fin a sus peligros. No tenemos apetito de tierras ajenas. No tenemos voluntad de controlar a otro pueblo, pero tampoco podemos cerrar los ojos. Nuestra voluntad nacional es tajante: llegar a la paz con nuestros vecinos. <br /><br />Damas y Caballeros:<br /><br />Como bien saben, Israel apoya el principio de "Dos estados para dos pueblos".<br /><br />Pagamos el precio de las guerras. No dudamos de pagar el precio por la paz.<br /><br />También en el presente estamos dispuestos a ceder territorios por llegar a la paz con los palestinos, que levanten un estado para ellos, independiente, próspero y en paz.<br /><br />Al igual que nuestros vecinos, nos identificamos con los millones de iraníes que se ubican contra la dictadura y la violencia. Como ellos, negamos el gobierno fanático, que contradice la declaración de principios de Naciones Unidas; un gobierno que hace oír amenazas de aniquilamiento, acompañado por reactores y misiles nucleares y despliega el terror en su país y en otros. <br /><br />Ese gobierno representa un peligro para el mundo todo.<br /><br />Es nuestra voluntad aprender de la Unión Europea, que liberó al continente de 1000 años de guerra y amarguras y permitió, a los jóvenes de Europa, cambiar el odio de sus padres en fraternidad. Es posible aprender de su experiencia, soñar con un Medio Oriente cuyos estados se liberen del conflicto de sus padres a favor de la paz de sus descendientes; crear una economía regional moderna que combata los peligros actuales, comunes a todos: hambre, enfermedades, desierto, terror; crear una cooperación científica que mejore el nivel de vida y su calidad.<br /><br />Nuestro D-os común es el D-os de la paz, no el de la guerra. <br /><br />Mis Honorables,<br /><br />Estoy aquí, frente a ustedes, como un hombre que cree en sus fuerzas y en nuestras fuerzas de aportar a la creación de una nueva historia. Creo que la paz está al alcance de la mano. Las amenazas sobre Israel no desviarán su corazón de la paz.<br /><br />Estoy aquí hoy, frente a ustedes, como el hijo de un pueblo que aspira a aportar todo lo que puede a un mundo iluminado y transparente, en el que un hombre para otro hombre, sea un hombre. <br /><br />El Día Internacional de Recordación de la Shoa es un día de unidad y entendimiento; un tiempo de educación y esperanza. <br /><br />Comencé con el Kadish de duelo y finalizaré con Hatikva: <br /><br />No se habrá perdido nuestra esperanza; <br />la esperanza de dos mil años, <br />de ser un pueblo libre en nuestra tierra: <br />la tierra de Sión y Jerusalén. <br /><br />Nos tomaremos el permiso y, estoy seguro, que ustedes también lo harán, de soñar el bienestar y cristalizar los sueños. <br /> <br /><br />Fuente: Departamento de Información e Internet<br /><br />27-1-10Conteúdo Judáicohttp://www.blogger.com/profile/02901721979094758549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3450904322982343320.post-17112005628350476612010-02-09T08:27:00.000-08:002010-02-09T08:34:40.354-08:00ABC DO JUDAÍSM<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Comic Sans MS';"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-size: x-large;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: normal;"></span></b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Comic Sans MS';"><b></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Comic Sans MS';"><b><div><span style="font-size: x-small;"><strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Judaísmo</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<br />
Gostaria começar a analisar o Judaísmo desde a perspectiva de seus aportes universais.<br />
As definições são acompanhadas pelas fontes bíblicas para permitir um posterior aprofundamento e estudo.<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Monoteísmo</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> – foi a primeira religião em acreditar num Único D-s.<br />
O Patriarca Abraham é considerado um dos primeiros monoteístas.<br />
Foi um revolucionário para sua época, já que passou do politeísmo para o <br />
monoteísmo. Gênesis Cap XII<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Torá</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> – também conhecida como Lei ou Antigo Testamento , foi revelada por D-s a Moisés no Monte Sinai. Êxodo Cap XIX<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Shabat</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> - Sétimo Dia - primeiro dia de repouso ou descanso guardado por todo um povo -.<br />
Gênesis Cap II, vers. 1-3, Êxodo Cap XX, vers. 8-11<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Profecia</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> – D-s se comunicava a través de seus Profetas.<br />
As mensagens transmitidas eram baseadas na ética, moral e justiça.<br />
A missão do profeta era restaurar os valores que faltavam na sociedade.<br />
Em outras palavras, fazer o povo voltar ao caminho do bem.<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conceitos importantes para entender o Judaísmo</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">D-s</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> é considerado o Criador do Mundo e das suas Criaturas.<br />
Gênesis Cap. I<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Homem:</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> é parceiro de D-s na obra da Criação; o homem tem como missão completar a obra da criação, e cuidar de tudo o que já foi criado.<br />
O homem é o único ser criado a imagem e semelhança de D-s. A sua finalidade nesta terra a procriação.<br />
Gênesis Cap. I vers. 27-28<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tikun Olam</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> – literalmente Melhorar o Mundo -, durante a nossa vida devemos aperfeiçoar a obra de Criação, e corrigir o que está errado.<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mitzvot</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> (Preceitos/ Mandamentos), a base legal do povo de Israel se encontra na sua Torá.<br />
<br />
Conforme o filósofo judeu-espanhol Maimónides – que viveu no século XII -, no seu livro Mishné Torá, o judeu deve observar 613 mandamentos durante a sua vida.<br />
<br />
365 se referem aquilo que não deve ser feito (ex. Não matarás)<br />
<br />
248 se referem aquilo que deve ser feito (ex. Respeitarás o teu pai e a tua mãe)<br />
<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estrutura do povo</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<br />
Partimos dos Patriarcas e as Matriarcas -ano 1800 A.E.C.- Antes da Era Comum –<br />
<br />
Abraham casou com Sara<br />
Isaac casou com Rebeca<br />
Jacob casou com Lea e Rachel<br />
Ver Livro de Gênesis Cap. 12, Cap 18, Cap 21, Cap. 24, Cap.26, Cap 29,<br />
<br />
Os filhos de Jacob são também conhecidos com o nome dos Filhos de Israel.Eles formaram as 12 tribos de Israel<br />
Gênesis Cap. 30 Êxodo Cap. I<br />
<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Definição</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Judeu</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">: deriva de Iehuda – Judá- um dos doze filhos de Jacob, e uma das tribos de Israel.<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Israelita</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">: o segundo nome recebido pelo Patriarca Jacob foi Israel, seus filhos foram chamados de Filhos de Israel<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hebreu</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">: se refere ao Patriarca Abraham, literalmente quer dizer “que veio da outra margem”; por ter emigrado da outra margem do Rio Eufrates.<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Israelense</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">: é o nome que recebe o cidadão que nasce ou mora em Israel.<br />
<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Liderança Comunitária</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<br />
O Povo foi guiado pelos Profetas, Juizes, Reis, Cohanim (Sacerdotes)<br />
<br />
Moshé (Moisés) Foi a máxima liderança comunitária do Povo de Israel.<br />
<br />
Não houve outro como Moshé. Deuteronômio cap. 34, vers.10.<br />
<br />
Foi Líder Político, Militar, Libertador, Profeta, Mestre, Rabino, mas a sua grande virtude foi a Humildade –Números Cap. 12, vers.3.<br />
<br />
Teve carisma, guiou todo um povo, foi o único a estar face a face com D-s. Êxodo Cap. 33, vers. 11.<br />
<br />
O importante que a Torá – Bíblia – não lhe coloca status de Super Herói, também errou – quebrou as Tábuas da Lei – Êxodo Cap. 32, vers. 19, bateu na Rocha, foi castigado e não entrou na Terra de Israel – Números Cap. 20, vers. 8-13<br />
<br />
A mensagem bíblica é muito clara, existe premio e castigo para todos, sem importar o seu status ou posição na sociedade.<br />
<br />
É o personagem principal da Torá – Antigo Testamento -.<br />
<br />
Dentro das autoridades religiosas a máxima autoridade era o Cohen a Gadol (Sumo Sacerdote) Êxodo Cap XXVIII, Cap. XXIX<br />
Nos nossos dias a máxima autoridade religiosa é o Rabino<br />
<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Livros</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tanach</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> (o cânon data aproximadamente do ano 100 E.C), está dividido em três livros</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Torá</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">: Pentateuco ( Gênesis, Êxodo, Levitico, Números e Deuteronômio)<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Neviim</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">: Profetas –<br />
Josué, Juizes, Samuel I, Samuel II, Reis I, Reis II, Isaias, Jeremias, Ezequiel, Oséias, Joel, Amós, Abdias,Jonas,Miquéias, Naúm, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias -.<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ketuvim</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">: Escritos<br />
Salmos, Provérbios, Job, Cantar dos Cantares, Ruth, Lamentações, Eclesiastes,Esther, Daniel,Esdras, Neemias, Crônicas I, Crônicas II.<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Talmud</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> – século III E.C.- a Lei Oral recebida por Moisés no Sinai e passada de uma geração a outra, foi compilada pelo Rabino Yehuda Hanassi da escola dos Tanaitas.<br />
<br />
Este livro está constituído de duas partes chamadas Mishná e Guemará.<br />
<br />
São 63 tratados sobre assuntos variados divididos em seis ordens (natureza, festividades, mulheres, prejuízos, santificação, purificação) e comentários sobre as interpretações que dá a Lei Judaica, conhecida como Halachá.<br />
<br />
A Guemará – comentário da Mishná - foi escrita pelos Amoraitas.<br />
<br />
Existe o Talmud da Babilônia e o de Jerusalém<br />
<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Linhas religiosas</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<br />
Quando se fala de judeu, muitos acreditam que na prática religiosa são todos iguais. Mas de fato não.<br />
Conforme o grau de religiosidade, prática, observância e interpretação da Halachá – Lei Judaica – os judeus estão divididos na sua fé dentro das seguintes linhas religiosas:<br />
<br />
Ortodoxia<br />
Ultra-Ortodoxia<br />
Conservadores<br />
Reformistas<br />
Ultra-Reformistas<br />
Reconstrucionismo<br />
<br />
No Brasil, os judeus Conservadores e Reformistas são chamados de Judeus Liberais.<br />
<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Terra Prometida</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">: Israel . Gênesis Cap. XII,<br />
<br />
O moderno Estado de Israel foi fundado no ano 1948.<br />
<br />
Hoje Israel representa para os judeus a sua Terra.<br />
<br />
Cabe destacar que é a única democracia no Oriente Médio, onde homens e mulheres têm os mesmos direitos e obrigações.<br />
<br />
Pela Lei do Retorno, estabelecida pelo Governo de Israel, todo judeu ou filho de judeu tem direito a cidadania Israelense.<br />
<br />
Israel se tornou também o centro espiritual e cultural do Povo de Israel.<br />
<br />
O Estado de Israel tem uma população de 6.000.000 de habitantes, sendo a sua maioria judia; existem minorias árabes e cristãs. O século XXI consolidará a Israel como o país com maior número de judeus no mundo, superando os Estados Unidos - também hoje com 6 milhões -.<br />
<br />
A população judaica mundial é estimada em 13.000.000 de judeus.<br />
Conforme dados do Congresso Judeu Mundial, acima de 8000 brasileiros emigraram para Israel desde 1948.<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Língua</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">: o Hebraico é a língua do povo de Israel, também chamada de Língua Sagrada.<br />
<br />
Foi precedida pelo Aramaico – falado na Babilônia- e língua dos documentos oficiais judaicos.<br />
<br />
O mesmo hebraico falado pelos nossos antepassados nos tempos Bíblicos é hoje falado pelos judeus.<br />
<br />
Obviamente que foram acrescentadas muitas novas palavras, mas quem fala hebraico, compreende perfeitamente o hebraico bíblico.<br />
<br />
O hebraico é uma das línguas oficiais do Estado de Israel, junto ao árabe e o inglês.<br />
<br />
Os judeus também falam Idish ( mistura de hebraico, alemão, polonês) e Ladino (também chamada de judeu-espanhol)<br />
<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">SINAGOGA</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Após da destruição do II Grande Templo de Jerusalém, no ano 70 E.C., os judeus foram para o Exílio na Babilônia.<br />
<br />
A necessidade espiritual, levou ao judeu a criar o Beit Haknesset – literalmente Casa de reunião – também conhecida como sinagoga.<br />
<br />
Os sacrifícios de animais que eram praticados no Grande Templo de Jerusalém foram substituídos pelas rezas diárias.<br />
<br />
A ordem das rezas pode ser acompanhada pelo livro Sidur.<br />
<br />
O judeu reza três vezes por dia (manhã, tarde, noite). A reza é orientada ao sentido de Jerusalém.<br />
<br />
Lidera a sinagoga o Rabino e o Chazán – cantor litúrgico -.<br />
<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Kashrut</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Regras de alimentação ver Deuteronômio Cap. 14.<br />
<br />
Alimentos e elementos aptos para o consumo ou utilização.É considerada uma Lei divina.<br />
<br />
O código alimentar do judaísmo é denominado Kosher ou Kasher. Na lei também são listados os produtos proibidos ou impuros, de acordo com a Torá.<br />
<br />
As regras passam também pelo preparo e abate, que deve ser feito sem sofrimento para o animal.<br />
<br />
Se o alimento for industrializado, os ingredientes precisam ser escrupulosamente verificados, assim como o sistema de produção. Os vegetais, grãos e frutas in natura são permitidos. Entre os animais impróprios para o consumo estão: porco, camelo, jumento, coelho, frutos do mar, aves de rapina. Apenas os peixes com escamas e nadadeiras podem ser consumidos.<br />
<br />
No entanto, existem normas rigorosas em relação ao abate. Os animais kosher, como boi, ovelha, cabra (que têm o casco fendido e são ruminantes), e as aves, como galinha, pato, peru, só podem ser consumidos após devidamente abatidos seguindo a tradição judaica. Além disso, devem ser processados de modo a extrair o sangue.<br />
<br />
Além disso, carne de animais ou de aves e leite, e seus respectivos derivados, não podem ser misturados, mesmo que ambos sejam kosher. Após ingerir algo de carne, só se pode comer laticínios seis horas depois. De acordo com a Torá, os alimentos não kosher são nocivos à alma e afetam a sensibilidade espiritual.<br />
<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Calendário Hebraico</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> se rege pela Lua, os meses são de 28 ou 29 dias.<br />
<br />
A contagem do dia começa no por do sol, e vai até o próximo por do sol.<br />
<br />
As comemorações principais são Rosh Hashaná – Ano Novo –, Iom Kipur –Dia do Perdão-, Pessach –Pascoa-, Shavuot – Pentecostes -, Sucot – Cabanas-, Iom Haatzmaut – Dia da Independência de Israel -, Iom Hashoá vê a Guevurá – Dia do Holocausto e da Bravura -, Tishá vê Av – Dia de lembrança da destruição do Grande Templo de Jerusalém -, Simchat Tora – ciclo de leitura da Tora -, Chánuca – Festa das Luzes -.<br />
<br />
As festividades têm as sua data fixa pelo calendário hebraico e mudam, de ano em ano pelo calendário Gregoriano.<br />
<br />
O ano 2007, equivale a o ano 5767 do Calendário Hebraico, contagem que se faz desde a criação do mundo.<br />
<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ciclo da Vida </span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nascimento</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Brit Milá</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> – circuncisão – acontece com os homens aos oito dias de seu nascimento – assim como Abraham circuncidou a Isaac -, na mesma oportunidade a pessoa recebe seu nome hebraico.<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Simchat Bat</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> – cerimônia feita só com as mulheres, quando estas recebem seu nome hebraico. Acontece dentro do primeiro ano de vida.<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bar/Bat Mitzvá</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> maioridade religiosa. A cerimônia no homem acontece quando completa 13 anos, e com a mulher, quando esta completa 12 anos.<br />
<br />
Casamento é aceito só entre judeus, ou pessoas que se converteram ao judaísmo.<br />
Conforme o Talmud a idade sugerida para o homem casar são os 18 anos.<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Morte</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> é considerada o último estágio dentro do ciclo da vida.<br />
O corpo deve ser enterrado na terra, não é aceita a cremação.<br />
O Judaísmo é contra o suicídio, D-s da a vida, e só ele a tira.<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Messias</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> conforme a ideologia judaica, ainda não chegou.<br />
Só chegará no final dos dias, após de um grande sofrimento experimentado pela humanidade.<br />
O Profeta Elias vai preceder a sua chegada.<br />
Quando o Messias chegar será reconhecido por todas as nações.<br />
Será um tempo de paz, prosperidade, entendimento.<br />
<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Símbolos Judaicos</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Talit</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> especie de manto, utilizado geralmente pelos homens durante o momento de reza, suas franjas representam os mandamentos<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Kipá</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, solidéu, o judeu cobre a sua cabeça em respeito a D-s.<br />
Alguns judeus o utilizam em forma permanente.<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mezuzá</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, pequena caixa com pergaminho dentro (contem uma serie de benções) que se coloca nos marcos das portas; identifica o lar judaico. Teve a sua origem no Egito, nos tempos da escravidão.<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Menorá</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, candelabro de sete braços, a sua origem é Divina, conforme relata a Torá.<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Chanukiá</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, semelhante a menorá, mas com oito braços mais um, para colocar a vela piloto. É utilizado na festividade de Chánuka.<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Maguen David</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, também conhecido como estrela de David (dois triângulos invertidos)<br />
Não se tem certeza da sua origem; se diz que era o símbolo do escudo protetor do Rei David<br />
<br />
</span> <strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Brasil</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> moram aproximadamente 130.000 judeus, a maioria em São Paulo e Rio de Janeiro.<br />
<br />
Porto Alegre, Recife, Belo Horizonte, Salvador, Belém, Manaus, são comunidades menores. A CONIB - Confederação Israelita do Brasil - é o órgão de representação e coordenação da comunidade israelita do Brasil.<br />
<br />
Cada Estado tem a sua Federação Israelita, que centraliza as atividades das sinagogas, clubes, colégios, movimentos juvenis, cemitérios, grupos de mulheres, ajuda ao próximo, contato com políticos e com a comunidade ampla.<br />
<br />
Prof. Guershon Kwasniewski<br />
Líder Religioso da SIBRA – Sociedade Israelita Brasileira de Cultura e Beneficência –<br />
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.</span> <a href="http://www.sibra.org.br/" style="color: #147dba;" target="_blank"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">http://www.sibra.org.br</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <a href="mailto:sibrars@terra.com.br" style="color: #147dba;" target="_blank"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">sibrars@terra.com.br</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<br />
Fontes: Torá, A Lei de Moisés, Editora Sêfer<br />
Nova Concordância, Abraham Eben Shoshan<br />
Preguntas y Respuestas sobre Judaísmo y los 613 Preceptos (Rambam)<br />
Editora Sigal, Buenos Aires, Argentina.</span> </span><br />
<span style="font-family: 'Comic Sans MS'; font-size: x-small;"><div><br />
</div></span></div></b></span>Conteúdo Judáicohttp://www.blogger.com/profile/02901721979094758549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3450904322982343320.post-11642613767610581492010-02-07T02:12:00.000-08:002010-02-07T02:12:10.790-08:00Ester y Iosef: Velar y revelar<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span><br />
<div><div><h3><br />
</h3></div><div> </div><div><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
<tr><td style="font-family: arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div><div align="right"><span><em>“El teatro es poesía<br />
que se sale del libro<br />
para hacerse humana” </em>(Federico García Lorca)</span></div><span></span><br />
<strong>Redes de Sentido</strong><br />
Escribir ha sido, es, y siempre será un arte. Habrá quien se dedique a tan noble labor en calidad de aficionado, y habrá quien logre transportarnos con su escritura a mundos tan diversos como posibles, dependiendo del área o el tópico del texto que nos presente. No por casualidad, en el ámbito de la academia la diferencia entre “historia” y “prehistoria” está dada – entre otras variables – por la presencia de fuentes escritas autóctonas.<br />
En la antigüedad, podemos observar cómo diversos escritos fueron encontrando su lugar en el imaginario colectivo a partir de polemizar, opinar o defender algún tema determinado. Estos textos buscaban posicionar determinada postura, y los autores de los mismos hacían uso de toda clase de recursos retóricos, como por ejemplo la utilización de relatos e historias que eran oídos en primera instancia alrededor de la fogata de la tribu, para pasar más adelante a integrar escritos que conservaban las memorias de la comunidad. En el caso del pueblo judío, el escrito que contiene una parte importante de las historias de antaño es la Biblia Hebrea, y no por casualidad los rabinos de la época del Talmud ya nos decían que era nuestro deber leer y releer la Tora, buceando y buscando valores y sentidos en sus milenarios relatos, ya que “todo se encuentra allí” (Avot 5:25).<br />
La Biblia Hebrea no es, como podría pensarse a priori, un texto monolítico. Aun cuando sí podemos sostener que varios de sus libros fueron editados por una misma escuela de pensamiento, las historias y relatos que podemos encontrar allí no siempre opinan lo mismo ni acuerdan en todos los puntos. Es en este sentido que podríamos decir que la Biblia Hebrea no es un libro sino una gran biblioteca, con múltiples voces y variadas perspectivas.<br />
De esta manera, los textos, relatos e historias de aquellos tiempos con los que contamos hoy, se encuentran interconectados por una cantidad importante de redes, las cuales no necesariamente son notorias a primera vista. Esta intertextualidad es lo que engrandece aun más al texto bíblico en su condición de obra de arte literaria. Sobre algunas de estas redes de sentido es que vamos a platicar en esta oportunidad.<br />
<br />
<strong>Puesta en escena</strong><br />
Lo maravilloso de los relatos se centra en la posibilidad que tienen tanto de proyectar determinados valores o cosmovisiones, como también de encarnar sutilmente un guión que no busca solamente entretener o estremecer a la audiencia. Como bien decía García Lorca, el teatro manifiesta a partir de los relatos que en él son actuados, la poesía del libro que se hace vida. Y más aún: esa poesía que sale del libro se ve reflejada en la vida no sólo de los actores, sino también de los espectadores que se dejan atrapar conforme aquello que contemplan tiene correlato con alguna arista de su propio devenir.<br />
Ester, personaje central de la festividad de Purim, dialoga no solo con el rey Ajashverosh sino también con otros relatos bíblicos en general, y con el personaje y las historias de Iosef en particular. Más aún: Posiblemente no haya dos relatos más teatrales que los de Ester y Iosef en todo el Tanaj, y bien vale la pena que podamos bucear en algunos de sus principios fundamentales, tanto a partir de las similitudes en la forma como en las aparentes diferencias de fondo.<br />
<br />
<u>Escenario: Diáspora</u><br />
Purim es la fiesta de la diáspora. Se emplaza en tierras extranjeras bajo el gobierno de un rey Persa con tantos dominios que imposibilitan la posibilidad de conocer la diversidad de matices y costumbres de los pueblos conquistados. Ester misma se irá de su propio hogar, de la casa de su tío Mordejai, para establecerse en el palacio real, en lo que podríamos llamar una diáspora dentro de otra diáspora. Será en ese escenario particular, ubicada en los márgenes de la sociedad circundante, en donde Ester deberá procurar la supervivencia de su pueblo.<br />
Por su parte, los relatos de Iosef comienzan en la tierra prometida pero rápidamente cambiarán de escenografía para desplegar las escenas principales en Egipto. Será allí adonde Iosef será vendido por sus hermanos, adonde ascenderá como siervo principal en la casa de Potifar, adonde caerá en las profundidades de la cárcel y adonde resurgirá triunfante como virrey del Imperio. También Iosef, al igual que Ester, vivirá en la diáspora de la diáspora, ejerciendo su capacidad de liderazgo siendo un extranjero en el palacio real.<br />
<br />
<u>Vestuario: Desencadenantes de la trama</u><br />
No hay obra de teatro que se precie sin un buen vestuario que sepa acompañar cada escena. ¿O acaso no fue una túnica de colores la que primero elevó a Iosef entre sus hermanos (Gn. 37:3) y luego llevó a los hijos de Jacob a truncar los sueños de grandeza del pequeño soñador (37:23)? De igual manera, la misma túnica, esta vez ensangrentada, sirvió para sumir a Jacob en un luto que duró largos años (37:33-35).<br />
Tiempo después, sería la ropa de Iosef la que sería utilizada como prueba incriminatoria que lo llevaría a la cárcel bajo sospecha de adulterio (38:12-13). Asimismo, la salida de prisión estará acompañada por el cambio de vestimentas (41:14), y por último, su apariencia egipcia posterior llevaría a que sus propios hermanos no lo puedan reconocer (42:8), ni que su padre Jacob reconozca más tarde a sus propios nietos (48:8).<br />
Por su parte, el libro de Ester comienza con la reina Vashti negándose a presentarse al banquete de su marido Ajashverosh. En nuestro contexto, el Talmud (Megila 12b) interpretó los versículos: “El séptimo día, estando el corazón del rey alegre por el vino, mandó Mehumán, Bizta, Harbona, Bigta, Abagta, Zetar y Carcas, siete eunucos que servían delante del rey Ajashverosh, que llevaran a la presencia del rey a la reina Vashti, con la corona regia, para mostrar a los pueblos y a los príncipes su belleza, porque era hermosa” (Ester 1:10-11), de forma tal que la reina debía asistir con la corona como su único vestuario.<br />
Más adelante, y no por casualidad, se detallan en el texto los procesos de embellecimiento por los que debían pasar las aspirantes a reemplazar a Vashti:<br />
<br />
<span>“El tiempo de los atavíos de las jóvenes era de doce meses: seis meses se ungían con aceite de mirra y otros seis meses con perfumes aromáticos y ungüento para mujeres. Después de este tiempo, cada una de las jóvenes se presentaba por turnos ante el rey Ajashverosh.” (2:12) </span><br />
<br />
El vestuario no solamente llevó a Ester al trono del imperio. Las ropas son el canal que utiliza el relator para presentar también el estado de ánimo de Mordejai y del resto del pueblo judío al escuchar el decreto real (4:1-3), y para presentar a Ester con “su vestido real” presentándose al rey cuando no era su turno (5:1). Por último, sirve también a los efectos de marcar las diferencias entre Amán y Mordejai: Mientras que Amán piensa que es merecedor de las mejores ropas por su encumbrado lugar en el gobierno persa, Ajashverosh premiará a Mordejai con dicha vestimenta, en agradecimiento por haber expuesto el complot de aquellos que lo querían matar (6:6-10).<br />
No obstante, aquí no termina nuestro tratamiento del vestuario. Porque en una lectura un poco más profunda de los relatos, podemos dar cuenta de que las ropas que van a adoptar tanto Iosef en Egipto como Ester en Shushan ocultan de alguna manera su propia particularidad judía. En el caso de la historia de Purim, el texto lo menciona explícitamente:<br />
<br />
<span>“Ester no declaró cuál era su pueblo ni su parentela, porque Mordejai le había mandado que no lo dijera.” (2:10) </span><br />
Y sobre este versículo comentaba Abraham ibn Ezra:<br />
<br />
<span>“Ester ocultó su origen para poder cumplir los preceptos en secreto, ya que si hubieran sabido que era judía, la hubieran obligado a transgredir.” </span><br />
<br />
Ester oculta para poder cumplir. Vela para no renunciar. De aquí entonces que podamos entender el nombre de Ester – procedente de la raíz hebrea de la palabra ‘secreto’ – como aquella que se oculta para poder sostener su identidad, y asegurar al mismo tiempo la continuidad no solo personal sino la de todo un pueblo.<br />
Por su parte, Iosef también se esconde ante sus hermanos, pero es llamado por el faraón “Tzofnat Paneaj,” título que Rashi entendió – basado en la traducción de Onkelos – como “aquel que revela aquello que se encuentra oculto.” Aquel que llamó a su primogénito Manasés, porque dijo “Ds me hizo olvidar todos mis sufrimientos y a toda la casa de mi padre” (Gn. 41:51) será también quien posibilite el establecimiento y subsecuente salvación de esa misma familia olvidada con todos los beneficios de la realeza local.<br />
En conclusión, podemos afirmar que sólo en la adaptación creativa a contextos desafiantes, Iosef y Ester pudieron salvar al pueblo de la desgracia. De haberse aferrado a una visión monolítica y estática de identidad, posiblemente nuestra tradición se habría extinguido hace años.<br />
<br />
<u>Personajes: Reyes y reyes</u><br />
Aun cuando son varios los personajes en ambos relatos, aquí solo diremos algunas palabras en relación al lugar que ocupan los reyes en nuestras historias. Ambos relatos nos presentan grandes reyes imperiales que tienen en común su lejanía absoluta del ejercicio del poder. Ninguno gobierna, sino que es gobernado por diversas fuerzas a las que no ofrecen resistencia alguna. Leemos en el libro de Ester:<br />
<br />
<span>“Entonces el rey se quitó el anillo de su mano y lo dio a Amán hijo de Hamedata, el agagueo, enemigo de los judíos, y le dijo: ‘La plata que ofreces sea para ti, y asimismo el pueblo, para que hagas de él lo que bien te parezca.’” (3:10-11) </span><br />
<br />
En el caso de Iosef, se nos relata en el libro de Génesis:<br />
<br />
<span>“Entonces el faraón se quitó el anillo de su mano y lo puso en la mano de Iosef; lo hizo vestir de ropas de lino finísimo y puso un collar de oro en su cuello. Lo hizo subir en su segundo carro, y pregonaban delante de él: ‘¡Doblad la rodilla!’ Así quedó Iosef sobre toda la tierra de Egipto. Luego dijo el faraón a Iosef: ‘Yo soy el faraón; pero sin ti nadie alzará su mano ni su pie en toda la tierra de Egipto.” (41:42-44) </span><br />
<br />
Vemos por tanto, que los reyes gobiernan nominalmente, pero serán otros los que determinen las acciones de gobierno. Sin embargo, mientras que el accionar de Iosef servirá para salvar a sus hermanos del hambre y la pobreza, el accionar de Amán pondrá en riesgo la supervivencia del pueblo judío. Y es por eso, que Ester y Mordejai tendrán que obrar para que eso no suceda, quedando ellos al final de la historia a cargo de los destinos tanto de los judíos como del imperio persa:<br />
<br />
<span>“Se quitó el rey el anillo que había recobrado de Amán y lo dio a Mordejai. Y Ester encargó a Mordejai la hacienda de Amán.” (Ester 8:2) </span><br />
Es imposible no relacionar las descripciones de reyes tan poco operativos con la presencia – ya sea explícita o sutil – de Ds. Es el Rey del Universo aquel que hace parecer pequeños a todos los gobernantes de la tierra, y que de acuerdo a lo que nos presentan las historias de Ester y Iosef es el responsable último del final feliz de ambos relatos.<br />
Aun así, es evidente la diferencia con la que ambas historias trabajan el tema. Mientras que Iosef afirma que es Ds aquel que resuelve los misterios oníricos del faraón (Gn. 41:16), y exculpa en parte a sus hermanos por la venta que posibilitó su llegada a Egipto dando a entender que es parte del plan divino (45:5), en el libro de Ester Ds no es mencionado ni una sola vez. Mientras que la teología del Génesis todavía permite la presencia de un Ds que se manifiesta abiertamente en el escenario de la historia, para la época persa Ds aparece detrás del telón, moviendo casi imperceptiblemente los hilos de la trama. Ester, en este caso, ya no es solo el nombre de quien oculta su identidad para salvar al pueblo, sino que refiere al mismo tiempo a un Ds que aun escondido no deja de intervenir y tomar parte en los destinos de la humanidad. Es este Ds, es este Rey, aquel que opaca inevitablemente tanto al Faraón como a Ajashverosh.<br />
<br />
<u>Meta-mensaje o Moraleja: ¿Determinismo o libre albedrío?</u><br />
Habiendo tantas conexiones y puntos de convergencia entre Iosef y Ester, es significativo el hecho de que a primera vista el meta-mensaje de ambos relatos parezca contradictorio: mientras que los relatos de Iosef revelan no solamente un Ds explícito sino también a una teología del determinismo, el libro de Ester vela a Ds y se ríe del destino.<br />
Leído bajo esta clave, el libro de Ester puede ser entendido como una crítica profunda a la idea de que el mundo está determinado y frente a eso no hay escapatoria. Más aún: lo paradójico (o más bien burlesco) del tema es que la festividad de Purim recibe su nombre de la palabra Pur, y nos regresa al momento en que Amán decidió la fecha en la que habría de aniquilar a los judíos del reino:<br />
<br />
<span>“En el mes primero, que es el mes de Nisan, en el año duodécimo del rey Ajashverosh, fue echada Pur, esto es, la suerte, delante de Amán, suerte para cada día y cada mes del año. Salió el mes duodécimo, que es el mes de Adar.” (Ester 3:7) </span><br />
<br />
Vean la ironía: Amán echa suertes para fijar el destino del pueblo judío, pero con tal mal tino que llevando adelante esta suerte de rito en el primer mes, el destino marcará que los judíos deberán ser exterminados recién doce meses más tarde.<br />
De igual manera podemos decir que frente al destino que marcaba que Amán sería el asesino, el relato lo termina colgando a él de su propia horca, y frente al destino que marcaba la desaparición de Mordejai y su pueblo, serán los antisemitas de aquel entonces los que caerán en manos de los judíos… en el mismo día en que éstos debían ser pasados por cuchillo.<br />
La moraleja del libro de Ester es un llamado a la propia acción, la cual va marcando paso a paso el destino que se construye siempre en presente continuo. Nada está determinado, y aquello que acontece en nuestra vida cotidiana dependerá siempre de muchos factores, pero principalmente de las decisiones que sepamos tomar día a día.<br />
Por el contrario, la historia de Iosef pareciera ser un canto al determinismo. Como citamos anteriormente, Iosef da cuenta de que su venta a la caravana extranjera y su caída en prisión no fueron más que pasos necesarios para acceder al círculo de influencia del gobierno del imperio más importante de su época. Y todo para garantizar la salvación de su familia, de la cual él será la herramienta, pero Ds será el artífice.<br />
¿Qué debemos hacer ante la dicotomía aparente en los mensajes de los relatos? Una posibilidad es sostener la diferencia y plantear la pluralidad de voces y visiones que conviven en el texto bíblico. Eso es lo que hemos hecho al explicar la tensión entre Esdras y Rut, y bien podríamos optar por desandar el mismo camino en este contexto.<br />
Pero en este caso creo que es importante que pensemos alternativas que concilien las posturas de los textos. Y esto se debe al hecho de que – a diferencia de muchos otros temas – en lo concerniente a la tensión inherente entre determinismo y libre albedrío, la problemática filosófica es profundamente compleja, y creo que los textos en sus sendos meta-mensajes dan cuenta de dicha dificultad.<br />
Una conocida frase rabínica sostiene que: “Todo está visto, pero la posibilidad de elección está dada” (Avot 3:15). Frente a esta frase, Maimónides observó en su Comentario a la Mishna que “este dicho contiene grandes cosas, y no es casual que lo haya pronunciado Rabi Akiva.” Sin embargo, la frase no deja de ser aparentemente contradictoria: o bien está todo visto, como nos dicen los relatos de Iosef, o bien tenemos posibilidad de elegir nuestro camino, como nos enseña el relato de Purim. ¿Cuál es entonces la respuesta correcta? Al menos en lo que a mí respecta, la respuesta correcta es: ambas. Y para ello me permito citar un principio que rige en el ámbito de la física y que nos puede ayudar a desentrañar lo que aquí ocurre: lo determinado indeterminable. De acuerdo a este planteo, es posible que todo se remita a un sin fin de causas y consecuencias, haciendo entonces que teóricamente todo esté determinado. Y aun así, al no contar con todos los datos necesarios de nuestro presente para establecer a ciencia cierta el futuro que decantaría inevitablemente, ese futuro queda por siempre indeterminado, y la única manera de ir desplegándolo es a partir de las decisiones que vayamos tomando. De esta manera, y siempre a posteriori, Iosef va a poder encontrar sentido y sostener que fue Ds – y no sus hermanos – el que fraguó su llegada a Egipto. Y aun así, eso no deslindará responsabilidades por la forma atroz en la que los hermanos actuaron.<br />
En conclusión, la moraleja de los relatos de Ester y Iosef se unifica también en este punto. No sólo en términos de escenografía, personajes y vestuario son historias que trabajan sobre estructuras similares. También en su poesía interna se encuentran y potencian, en ese mensaje último que sale de los libros para encarnarse en nuestra vida cotidiana, convocándonos siempre en presente continuo a ser los artífices y artesanos de nuestras propias existencias. </div></td></tr>
</tbody></table></div><div><br />
<br />
Artículo por: Rabino Joshua Kullock for JDC Europe. Copyright 2010.<br />
<div><br />
</div></div></div><div class="im" style="color: #500050;"></div>Conteúdo Judáicohttp://www.blogger.com/profile/02901721979094758549noreply@blogger.com0